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Presidente Michel Temer concede entrevista exclusiva aos veículos da EBC

O presidente falou sobre Reforma da Previdência, Operação Lava Jato, delações premiadas e sobre uma suposta terceira denúncia contra ele

Repórter Nacional

No AR em 04/05/2018 - 16:29

Em entrevista exclusiva aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação, o presidente Michel Temer afirmou que os protestos durante a visita dele ao local do desabamento do prédio em São Paulo não vão impedi-lo de tentar uma possível reeleição. Questionado se vai, de fato, concorrer nas eleições de outubro, Michel Temer lembrou que tem até julho para decidir.

Na entrevista, Temer também informou que vai anunciar ainda este mês a construção de 150 mil casas populares do Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo o presidente, isso será possível porque a Caixa Econômica estuda usar o lucro do banco para abrir linhas de crédito para financiar a área da construção civil.

Temer disse, ainda, que a equipe econômica estuda ainda usar o lucro da Caixa também para realizar empréstimos para os municípios. Segundo o presidente, as cidades podem dar como garantia a parcela do Fundo de Participação dos Municípios. Na avaliação do emebista, a ação vai aumentar a procura das prefeituras pelo banco.

Temer ainda falou sobre a Operação Lava Jato, delações premiadas e sobre uma suposta terceira denúncia contra ele. O emedebista disse que a Lava Jato mostra que as instituições no Brasil estão funcionando. Sobre os depoimentos de delatores, defendeu que a delação é útil desde que devidamente estruturada. Mas se for encarada apenas como uma tentativa de liberar o delator de uma pena maior, é inútil, na opinião do presidente. Temer ainda descartou a hipótese de uma terceira denúncia contra ele no fim do mandato.

O presidente ainda comentou a Reforma da Previdência. Informou que é possível que o Congresso Nacional volte a debater as mudanças no fim deste ano, após as eleições. Segundo Temer, como o pleito já terá passado, fica mais fácil analisar a reforma. E se ela não for votada ainda este ano, inevitavelmente, segundo ele, será aprovada no início do próximo governo.

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Criado em 04/05/2018 - 16:37

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