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Fernando Haddad substitui Lula na chapa do PT nas eleições presidenciais

Decisão de formalizar a candidatura do ex-prefeito de São Paulo foi anunciada nessa terça-feira (11), pela Executiva Nacional do partido, em Curitiba

Repórter Nacional

No AR em 12/09/2018 - 08:51

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, anunciou no fim da tarde desta terça-feira (11), o nome de Fernando Haddad, ex-ministro da educação e ex-prefeito de São Paulo, como candidato do partido à presidência da república. Ele entra no lugar do ex-presidente Lula, que teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em primeiro de setembro. Manuela D' Ávila, do PCdoB, também foi confirmada como vice-candidata na chapa.

A ex-presidente e candidata ao senado Dilma Rousseff estava ao lado de Gleisi, que fez o anúncio em Curitiba, há menos de duas horas para o encerramento do prazo dado pelo TSE para a substituição de Lula na chapa.

"E hoje é um dia derradeiro, um dia determinado pela Justiça Eleitoral e um dia em que nós não tivemos o posicionamento do Supremo Tribunal Federal a respeito do destino do presidente Lula. Esse é um momento de dor para o Partido dos Trabalhadores, de indignação, de revolta. Não é de tristeza, nem de derrota. É desse fermento, dessa dor, dessa revolva e dessa indignação que nos causam ao arrancarem nosso candidato. E diante disso, estamos, como ele aprovou e determinou apresentando aqui hoje Fernando Haddad como representante de Lula", disse Gleisi.

 

Na segunda-feira (10), véspera do prazo de dez dias desde a impugnação, a defesa do PT recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prorrogar a data limite para a substituição do nome de Lula. Sem a decisão a tempo, a legenda teve que fazer a troca nesta terça, para não perder a chance de manter uma candidatura. 

"Fui incluído artificialmente na Lei da Ficha Limpa para ser arbitrariamente arrancado da disputa eleitoral, mas não deixarei que façam disso um pretexto para pressionar o futuro do Brasil", destacou um dos fundadores do PT, Luz Eduardo Greenhalgh, lendo carta de Lula.

 

Menos de uma hora depois do PT anunciar Haddad como candidato, o ministro do STF Celso de Mello rejeitou dois recursos de Lula. O principal questionava o julgamento no TSE que impugnou a candidatura dele à Presidência, com base na Lei da Ficha Limpa.

O segundo pedido solicitava a ampliação do prazo para substituir seu nome na chapa porque a defesa do ex-presidente ainda aguarda julgamento de recursos na Justiça comum e na Justiça Eleitoral.

No meio da tarde, ministro Edson Fachin, relator do pedido que solicita a suspensão da condenação em segunda instância contra o ex-presidente, enviou o caso para ser julgado pelo Plenário Virtual da Corte. Com isso, os demais ministros têm sete dias para votar remotamente. 

 

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Criado em 12/09/2018 - 08:55

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