Os trabalhadores de empresas privadas com carteira assinada têm a opção de fazer empréstimo consignado, em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento. A nova modalidade de crédito utiliza o saldo da conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia.
O valor total do empréstimo vai depender do valor que o trabalhador tenha na conta do FGTS. O empréstimo não poderá ser mais do que 10% do valor total do fundo, que será usado como garantia da transação. Também entra nesse cálculo a multa em caso de demissão sem justa causa. Os valores podem ser retidos pelo banco no momento em que o trabalhador perder o emprego até que ele termine de pagar a dívida.
Os juros desse empréstimo não podem ultrapassar 3,5% ao mês e o prazo de pagamento para quitar a dívida será de até quatro anos.
A medida foi oficializada pelo presidente Michel Temer, que afirmou que a nova modalidade de empréstimo para o setor privado deve aquecer a economia.
"Isto significa circulação do dinheiro e é isso que ajuda a economia nacional", destacou o presidente.
O empréstimo consignado com garantia do FGTS já está disponível para cerca de 38 milhões e 300 mil trabalhadores com carteira assinada e que atendam outros requisitos. Por enquanto, apenas a Caixa Econômica Federal vai oferece essa linha de crédito.
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