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Centro Integrado de Comando e Controle é reativado para 2º turno

Estrutura, com sede em Brasília, reúne representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. O monitoramento é feito em tempo real

Repórter Nacional

No AR em 23/10/2018 - 06:00

Já está em atividade o Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições (CICC). A estrutura, com sede em Brasília, reúne representantes dos 26 estados e do Distrito Federal. Eles monitoram, em tempo real, as manifestações, as ocorrências policiais e os problemas relacionados às eleições. O objetivo é dar respostas rápidas aos problemas.

O CICC funcionou durante o primeiro turno e, nessa segunda-feira (22), foi reativado. Representantes dos dois candidatos à Presidência da República participaram da reabertura, conduzida pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que destacou o que muda do primeiro para o segundo turno das eleições.

E, ainda sobre segurança – no caso, segurança da informação – a segunda-feira marcou a última reunião antes do segundo turno das eleições do Conselho Consultivo do Tribunal Superior Eleitoral para combater as notícias falsas, fake news. Criado no dia 7 de dezembro do ano passado, o Conselho é formado por órgãos de governo, militares, organizações civis e pesquisadores que, desde então, se reuniram periodicamente e convidaram representantes das redes sociais. O objetivo é que os aplicativos apresentassem propostas para reduzir o alcance dos boatos.

De acordo com o secretário-geral da Presidência do TSE, Estêvão Waterloo, o encontro dessa segunda serviu para o Conselho agradecer os esforços feitos pelos representantes das redes sociais na luta contra as fake news. Para o secretário-geral, o resultado do trabalho é positivo.

Também nessa segunda, o Facebook derrubou uma rede de 68 páginas e 43 perfis por comportamento não autêntico e por enviarem mensagens indesejadas em massa. Entre as contas excluídas estão Folha Política, Movimento Contra Corrupção, TV Revolta e Correio do Poder, todas pertencentes ao grupo Raposo Fernandes Associados (RFA). De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o conteúdo divulgado era “sensacionalismo político” contra o candidato do PT, Fernando Haddad, e a favor de Jair Bolsonaro, do PSL. Até o fechamento da reportagem, Bolsonaro não havia se manifestado.

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Tags:  ELEIÇÕES2018

Criado em 23/10/2018 - 08:34

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