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Chuva deixa três mortos e Rio de Janeiro em estágio de crise

Segundo o Alerta Rio, o volume de chuva acumulado em apenas duas horas na noite desta quarta foi maior do que o esperado para todo o mês de fevereiro 

Repórter Nacional

No AR em 07/02/2019 - 07:30

O município do Rio de Janeiro está em estado de crise desde as 22h15 da noite desta quarta-feira (6), devido a um temporal acompanhado de ventos muito fortes, que atingiu a cidade. As áreas mais afetadas foram as zonas sul e oeste. 

De acordo com dados do Alerta Rio, o sistema de monitoramento da prefeitura do Rio, o volume de chuva acumulado em apenas duas horas na noite desta quarta, foi maior do que o esperado para todo o mês de fevereiro em alguns pontos dessas regiões.

A Prefeitura confirmou três mortes relacionadas à chuva até o início da manhã. Duas em Guaratiba, na Zona Oeste, e uma na favela da Rocinha, na Zona Sul. No caso de Guaratiba, as mortes foram provocadas pelo desabamento de uma casa. Outras duas pessoas ficaram feridas no mesmo acidente e foram levadas para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na zona oeste. Até o início desta manhã, ainda não havia informações sobre o estado de saúde deles. A outra morte confirmada ocorreu após um deslizamento na Favela da Rocinha. As identidades das vítimas ainda não foram confirmadas.

Também foram registrados diversos deslizamentos de terra na Avenida Niemeyer, que liga os bairros do Leblon e de São Conrado, na zona sul. Um dos deslizamentos atingiu um ônibus, que acabou tombando sobre a ciclovia que fica na encosta da via. De acordo com o motorista, dois passageiros que estavam no coletivo ficaram presos nas ferragens. Os Bombeiros estão no local neste momento trabalhando para tentar resgatar as vítimas.

Em outro trecho da Avenida, um deslizamento de terra provocou o desabamento de parte da Ciclovia Tim Maia, que caiu no mar. O local é próximo de onde outra parte da ciclovia que foi derrubada pelas ondas, durante uma ressaca em abril de 2016, matando duas pessoas. 

A ventania que acompanhou o temporal também causou bastante estrago. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, as rajadas mais fortes foram registradas na estação do Forte de Copacabana e chegaram a 110 quilômetros por hora. Até o início da manhã desta quinta, a prefeitura registrou  66 quedas de árvores pela cidade. Em alguns casos, os galhos caíram sobre a rede elétrica e provocaram falta de energia principalmente em bairros das zonas oeste e norte. 

Além disso, até um barco foi arrastado pela ventania e ficou encalhado na Praia do Arpoador, zona sul, e vários quiosques na orla de Ipanema e também na orla do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste foram destruídos.    

A boa notícia é que a previsão para as próximas horas aqui no Rio de Janeiro é de chuva apenas fraca a moderada. Não deve voltar a chover forte ao longo desta quinta feira, de acordo com a previsão dos meteorologistas.

Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta quinta-feira (7):

 

Outros destaques desta edição:

- Ministro Sérgio Moro busca apoio dos deputados à proposta do governo para combater criminalidade

- Pela primeira vez, Mesa Diretora do Senado vai ter a participação de representantes de 11 partidos

- Ex-presidente Lula é condenado a mais de 12 anos de prisão no caso do sítio em Atibaia

Criado em 07/02/2019 - 11:36

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