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Sancionada pelo presidente a lei de combate às fraudes no INSS

Segundo Rogério Marinho, estima que cerca de 1 milhão de pessoas podem ter o pagamento do benefício suspenso

Repórter Nacional

No AR em 19/06/2019 - 07:30

O texto foi aprovado há duas semanas no Congresso Nacional e concede ao INSS acesso a informações da Receita Federal, do Sistema Único de Saúde, do FGTS e de outros bancos de dados.

O objetivo é passar um pente fino na concessão, revisão e manutenção de benefícios. O secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, estima que cerca de um milhão de pessoas podem ter o pagamento do benefício suspenso.

Essa análise está prevista para começar agora e terminar no ano que vem, mas pode ser prorrogada até 2022. Se os fiscais encontrarem alguma irregularidade, o beneficiário terá 30 dias para apresentar a defesa. No caso do trabalhador rural ou do segurado especial, esse prazo será de 60 dias. O benefício pode ser suspenso se, depois desse período, a pessoa não conseguir provar que tem direito.

Quem recebe benefício do INSS também terá que comparecer uma vez por ano ao banco onde retira o dinheiro para provar que está vivo. A lei também muda as regras do auxílio-reclusão, pago aos dependentes de pessoas presas. O valor continuará sendo pago para os parentes de quem cumpre regime fechado, mas será suspenso para quem progredir para o semiaberto.

Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta quarta-feira (19):

 

Outros destaques desta edição:

- Governo federal garante mais de R$ 225 bilhões para a safra 2019/2020

- Senado aprova proposta legislativa que suspende efeitos do decreto que flexibiliza a posse e o porte de armas no país

- STJ decide que júri popular vai julgar réus no inquérito que investigou incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 2013

Tags:  INSS

Criado em 19/06/2019 - 09:29

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