Líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países integrantes do Brics, se reúnem nesta quarta e quinta-feira (13 e 14), em Brasília. O bloco foi criado há 13 anos para estimular a cooperação entre as principais economias emergentes do planeta.
O cientista político especialista em relações internacionais, Creomar de Souza, avalia que será uma oportunidade para fazer avançar a integração econômica entre os países.
Já o professor de relações internacionais da Faculdade Rio Branco, Pedro Costa Júnior, pondera que o alinhamento do Brasil com os Estados Unidos pode trazer dificuldades na relação com Rússia e China.
Ampliar o acesso do Brasil ao Banco de Desenvolvimento do bloco, criado para oferecer crédito barato aos integrantes, é um dos objetivos do Brasil no atual momento do Brics.
A Confederação Nacional das Indústrias do Brasil (CNI) defende, na atual cúpula, a redução das barreiras tarifárias ou sanitárias para os produtos brasileiros. Por outro lado, segundo os especialistas ouvidos, os Russos e Chineses querem aumentar a presença de produtos industrializados no mercado brasileiro. Para o cientista político Pedro Costa Júnior, é preciso ceder para avançar em propostas que interessam aos empresários brasileiros.
Atualmente, os cinco países que compõem o Brics somam 41% da população mundial, ou cerca de 3,1 bilhões de pessoas.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quarta-feira (13):
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