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7 anos após assassinato de radialista, investigação do caso não foi concluída

Lana Micol foi morta na entrada de casa

Repórter Solimões

No AR em 26/05/2020 - 19:30

Na tarde daquele domingo de 26 de maio de 2013, a notícia de uma tragédia abalou a cidade de Tabatinga (AM). A radialista, Lana Micol, então coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, tinha sido brutalmente assassinada. Vítima da violência silenciada na tríplice fronteira que tantas vezes havia denunciado como profissional, Lana foi abordada por dois homens que chegaram em uma motocicleta em sua casa, e adentraram disparando vários tiros contra ela. Lana foi levada ao Hospital Militar de Tabatinga, onde chegou sem vida. 

Em todo processo de investigação durante esses 7 anos, apenas uma audiência de instrução do caso foi realizada. Na época, oito testemunhas foram intimadas para a audiência de instrução sobre o assassinato da radialista. Entre os intimados, o ex-marido de Lana e principal suspeito do crime, Edmar Nogueira Ribeiro.  Sem desfecho por falta de provas ou testemunhas, o caso segue até hoje sem conclusão na justiça. 

No dia 2 de março de 2020, o principal suspeito de encomendar o assassinato da radialista, o ex marido, Edmar Nogueira também foi assassinado por pistoleiros em um assalto em Tabatinga. 

Radialista Lana Micol, coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões.
Lana Micol - Facebook/Lana Micol

Sem resposta da justiça, a família e amigos vivem a eterna saudade e a dor de quem perdeu uma pessoa querida por todos.Em sua página em uma rede social, o filho de Lana Micol, hoje com 18 anos, Otávio, prestou homenagem a sua mãe com um vídeo. “Prometo que até o final dos meus dias eu você lembrar quem você foi, e nunca deixarei de te honrar e homenagear. Esse vídeo é uma forma de mostrar como você era, com a sua alegria que contagiava a todos. Te amamos muito, não há palavras que descrevam todo esse amor que eu sinto por você e essa saudade que só aumenta, mais eu sei que você está olhando por todos nós ai de cima”, disse o filho, Otávio Braga.  

Devido o assassinato de Lana Micol, na época a secretaria de Políticas para as Mulheres da presidência da República prometeu construir uma casa de apoio às mulheres vítimas de violência na tríplice fronteira, Brasíl, Colômbia e Peru, na cidade de Tabatinga, em homenagem à radialista. A articulação de parceria entre os governos federal, estadual e municipal não teve continuidade.  

De Tabatinga, no Amazonas, Miss Lene Ferreira

Criado em 26/05/2020 - 19:30

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