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Professor critica proposta de agentes do agronegócio para a região Norte

Tabatinga sediou evento internacional, que discutiu as transformações

No encerramento do I Simpósio Internacional e II Simpósio Nacional de Agroecologia foi marcado com palestras e mesas redondas. Um dos assuntos em discussão no evento foi as transformações territoriais da Amazônia no século XXI.

 

Professor doutor Ricardo Gilson, da Universidade Federal de Rondônia (UFRO), explica o que o estabelecimento de grandes empresas multinacionais na região, que impõem sua lógica de produção de commodities, ou seja, de mercadorias para exportação, atinge direta e indiretamente populações camponesas, indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Porque, segundo professor, a expansão econômica gera uma pressão social, econômica e produtiva em áreas protegidas e essas populações têm seus territórios ameaçados.

 

Segundo Ricardo Gilson, a presença do agronegócio na economia brasileira tem diminuído o impacto das crises econômicas mundiais e isso é um fator positivo no avanço da agropecuária na região Norte. “Se o Brasil não respondesse com a exportação de alimentos, hoje a crise seria maior”, disse.

 

O problema, afirma o professor, é que a proposta dos agentes do agronegócio para a região é transformar a Amazônia em pasto, para criação de gado, ou em terra para plantio de soja.

 

O evento terminou com a participação do professor doutor Eduardo Sevilla Guzman, da Universidade de Córdoba, na Espanha.

 

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O Repórter Solimões vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h45 (horário de Tabatinga), na Rádio Nacional do Alto Solimões (96,1 FM), uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).



UEA em Tabatinga realiza o II Simpósio Nacional de Agroecologia

Criado em 29/05/2015 - 01:41 e atualizado em 29/05/2015 - 08:45

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