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Repelentes contra a dengue protegem por curto tempo

Proteste Associação de Consumidores testou 10 amostras de repelentes,

A maioria dos repelentes contra o mosquito da dengue não protege pelo tempo descrito em seus rótulos. Foi o que constatou a Proteste Associação de Consumidores ao testar 10 amostras de repelentes, cinco destinadas ao uso adulto/família e cinco ao uso infantil, além de dois aplicativos para celulares.

 

Para falar do assunto o programa Revista Brasil entrevistou nesta terça-feira (30) a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

 

Segundo Maria Inês, as embalagens não indicam que tem que ser feito a reaplicação e o efeito dura menos que o anunciado. Como o Brasil está passando por uma epidemia de dengue a preocupação é que a rotulagem esteja adequada, que possa informar adequadamente ao consumidor e que as letras não sejam tão pequenas. O objetivo é que o consumidor possa usar o produto de forma efetiva e que realmente proteja.

 

No caso dos produtos infantis, os resultados também não foram muito animadores. Além da pouca proteção, distante do descrito no rótulo, foi verificado risco de efeitos adversos para a exposição aguda.

 

Em relação aos aplicativos para celular testados, a avaliação verificou que o uso é desaconselhado por não ter demonstrado nenhuma eficácia contra os mosquitos.

 

Confira a entrevista na integra no player acima.

 

O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A jornalista Taís Ladeira substituiu o apresentador Valer Lima no programa de desta terça-feira (30).



Proteste pede a ANS exames rápidos contra a dengue

Criado em 30/06/2015 - 13:07 e atualizado em 30/06/2015 - 12:43

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