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Custo médico-hospitalar registra alta de 17%, revela o IESS

Estudo revela aceleração no crescimento dos gastos com internações,

O Revista Brasil desta quinta- feira (14) falou sobre o custo das operadoras de planos de saúde com consultas, exames e internações. Sobre o assunto, o programa entrevistou o superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, Luiz Augusto Carneiro.

 

O superintendente executivo explica que desde 2007, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) acompanha a inflação médica, ou seja, a evolução dos gastos per capta dos beneficiários dos planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações.

 

Segundo ele, esta inflação médica está mais alta, em torno de 17%, enquanto a inflação está bem mais baixa.

 

"Esse fenômeno de inflação médica muito acima da inflação geral acontece no mundo todo. O problema é que no Brasil isso tem acontecido de uma forma mais intensa e durante um tempo muito longo", diz.

 

De acordo com Luiz Augusto Carneiro, desde 2012 há esta discrepância alta, e isso faz com que o plano vai ficando mais caro para quem compra, principalmente as empresas que contratam os planos de saúde.

 

Ele esclarece que para buscar o equilíbrio e as causas desta distorção, estudo aponta algumas soluções: "mudar o modelo de remuneração dos hospitais com as operadoras, a forma como as novas tecnologias de saúde, novos tratamentos, novos medicamentos, e por fim mais transparência em relação a preços e qualidade", explica.

 

O Revista Brasil é uma produção das Rádios Nacional Brasília e Rio de Janeiro, e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h. A apresentação é de Valter Lima.



Planos de Saúde: cresce o número de portabilidades especiais

Criado em 14/01/2016 - 17:00 e atualizado em 14/01/2016 - 15:36

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