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Magistrados lançam campanha nacional pela ampliação da Justiça restaurativa

Nova abordagem pretende mediar conflitos e crimes com uma metodologia

Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançam campanha para ampliação da Justiça Restaurativa.  A Justiça restaurativa é nova uma abordagem para trabalhar a questão dos crimes e dos conflitos. Tradicionamente se trabalha com fatores que envolvem culpa,  perseguição e punições, que são castigos impostos coercitivamente como forma de adequação de comportamento. 

 

Ouça também: Encontro discute Justiça Restaurativa

 

Segundo o assessor da AMB e coordenador da campanha, Leoberto Bramcher, a Justiça restaurativa avalia que os resultados disso não tem sido eficiente em promover segurança, estabilidade da convivência social. Então propõe que ao invés de culpa, busquemos responsabilidades, ao invés de perseguir culpados, se procure realizar encontros entre pessoas que possam se sentir responsáveis pelo que fizeram. Assim, temos que adotar reparação de danos como estratégia de respostas, ao invés das punições.

 

Resumidamente isto se revela numa aplicação de Justiça consensual e construída com a participação dos próprios interessados. Espera-se como resultado de médio e longo prazo, a pacificação de conflitos, a difusão de práticas restaurativas e a diminuição da violência.

 

Confira as informações nesta entrevista ao Revista Brasília, com o jornalista Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.

 



Criado em 13/05/2015 - 18:51 e atualizado em 13/05/2015 - 15:47