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Pesquisadores criam método que permite detectar o zika em sangue de transfusão

Esta é mais uma inovação entre as inúmeras que vem surgindo sobre

Pesquisadores criam método que permite detectar o zika em sangue de transfusão. Esta é mais uma inovação entre as inúmeras que vem surgindo sobre métodos de detecção do zika vírus.

 

Sobre o assunto, o Revista Brasília conversou com o pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e chefe do Departamento de Biologia Molecular da Fundação Pró-Sangue - Hemocentro, professor José Eduardo Levi, para explicar sobre as propostas deste novo método.

 

Segundo o pesquisador, o objetivo é selecionar algumas bolsas de sangue destinadas a grávidas ou para procedimentos muitos raros. Esses dois grupos que são de um número muito pequeno de pessoas, foi usado como medida de precaução para testes de apenas sangue negativo. Os pesquisadores acharam que não seria boa ideia usar todas as bolsas de sangue, porque, além de parecer algo perigoso, não se tem nenhuma indicação de que o zika seja patogênico numa transfusão de sangue.

 

A proposta foi fazer um teste para ser usado em um número pequeno de bolsas de sangue, ou seja, 0,16% do estoque do banco de sangue. No caso da Zika, só existem dois casos descritos até hoje no mundo de transmissão de contágio por transfusão. Num dos casos, a pessoa faleceu. No outro, mesmo recebendo suangue contaminado pelo vírus a pessoa não teve nenhum tipo de sintoma da doença.

 

Entenda o assunto e quais os passos do método que detecta o zika vírus em sangue de transfusão, nesta entrevista ao Revista Brasília, com Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.



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Criado em 15/02/2016 - 15:35 e atualizado em 15/02/2016 - 17:11