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Filó Machado conta suas memórias da noite no Supertônica

O compositor, cantor e violonista comenta sua carreira musical na São

No Supertônica desta terça-feira (03) Arrigo Barnabé recebe o compositor, cantor e violonista Filó Machado.

 

Ele aprendeu as primeiras lições de música com o pai, antes dos 5 anos de idade. Aos 10, driblando o Juizado de Menores, iniciava carreira profissional cantando no conjunto New Boys. “Meu repertório era muito grande, sabia muita música”, lembra. 

 

No final do colégio, em Monte Aprazível, SP, decidiu se transferir para a capital. Passou a estudar violão 12 horas por dia para enfrentar a concorrência dos músicos paulistanos. “É que eu vou pra São Paulo e lá eu vou encontrar muita gente boa e eu preciso, pelos menos, estar à altura”, dizia.

 

Iniciou-se na noite, como cantor e violonista, também revezando-se em vários instrumentos. No final dos anos 60, São Paulo era a cidade da música, bares e clubes especializados empregavam músicos de excelência. Para sobreviver, dividiam seu trabalho em várias casas, com apresentações de meia-hora.

 

“Eu chegava no Jogral, fazia uma entrada de 30 minutos. O taxi ficava esperando, eu saía correndo, ia pro Zibuca (em frente ao cemitério da Consolação). Saía de lá, ia pro Ápice e fazia uma entrada. Pegava outro taxi e vinha até o Batuquegê, na rua Álvaro de Carvalho. Então, o ritual era esse: Jogral, Batuquegê, Carinhoso, Zibuca, Ápice... Dava 5 casas”, lembra.

 

“Em cada uma ganhava-se 50 mil cruzeiros. Daria o equivalente hoje a 100, 120 reais. Era pouco, precisava juntar 4 ou 5 para fazer 500, 600 reais numa noite. Mas tinha emprego, né?!”, diz o músico.

 

Confira a entrevista no Supertônica, terça-feira, à meia-noite, pela MEC FM Rio.

 



Criado em 27/02/2015 - 17:54 e atualizado em 02/03/2015 - 18:04

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