Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Estatuto da Igualdade Racial chamou a atenção para o problema do racismo

Mestre em Educação diz que houve um despertar, uma atenção maior para

"A questão é que toda lei precisa imprimir uma certa consciência e o Brasil tem que construir um processo de amadurecimento", analisa o professor Ernandes Reis Marinho, doutor em Folosofia e mestre em Educação. Há um certo tempo, lembra o professor, que era muito difícil encontrar alguém que se declarasse racista, isto era velado, mas hoje houve avanço, houve um despertar, no sentido do despertar da consciência e da responsabilidade que cada um tem que ter em relação aos seus atos, frente ao elemento jurídico.

 

O professor diz que esse despertar da consciência dá ao cidadão negro esse direito de cobrar o respeito à sua etnia, à sua cor e hoje, o quantitativo de alunos que se interessam para fazer o TCC (Trabalho de Conclusão do Curso) sobre a questão da negritude e da cultura negra é muito grande. Então se percebe que isto é um elemento factual para todos.

 

A lei 12.288 de 2010 tem 65 artigos que contemplam as áreas de educação, saúde, trabalho, cultura, esporte, lazer, defesa dos Direitos das Comunidades Remancescentes de Quilombolos e Proteção de Religiões de Matriz Africana. Ernandes Reis Marinho diz que hoje ainda existe a questão do estereótipo, fazendo a discriminação ser ainda maior. Por exemplo: quando se olha um negro, se pensa num pobre, porque ainda vivemos muito próximo do momento histórico da realidade: negro, escravo, pobre.

 

Confira esta entrevista na íntegra ao Tarde Nacional, com a jornalista Fátima Santos, na Rádio Nacional de Brasília.



Criado em 21/07/2015 - 22:55 e atualizado em 21/07/2015 - 21:00