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ONU diz que 87 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no mundo em 2017

Especialista em criminologia pela Unesp em Franca (SP) faz uma análise desses dados no programa Tarde Nacional

Tarde Nacional

No AR em 04/12/2018 - 17:48

O Relatório da ONU que foi divulgado em novembro revelou que em 2017 cerca de 87 mil mulheres morreram vítimas de feminicídio no mundo. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), foram registrados 1.133 casos de feminicídio no Brasil em 2017. O documento indica que 58% de todos os assassinatos de mulheres em 2017 foram cometidos por companheiros ou familiares, o que faz com que o lar seja o "lugar mais perigoso para as mulheres".

Para falar sobre o assunto, o Tarde Nacional conversa com Ana Gabriela Braga, especialista em criminologia pela Unesp em Franca (SP) faz uma análise desses dados.

"Eu acho que a gente não pode esquecer que como qualquer tipo de crime, o feminicídio não é uma questão individual, não é à toa que ele acontece dessa forma tão ampla e tão difusa em diversas sociedades", destaca a especialista.

 

Ana Gabriela explica que é preciso entender que o feminicídio não ocorre somente por problemas individuais de um homem ou de um casal, mas é reflexo do machismo institucionalizado na sociedade em geral. Ela ressalta que a criação de mecanismos como a Lei Maria da Penha estimulou o aumento de denúncias de casos de abuso e violência contra a mulher, mas o enfrentamento deste tipo de violência continua a ser um grande desafio em diversos países, especialmente no Brasil.

 

Ouça entrevista na íntegra no player abaixo:

* Com informações da Agência Brasil.

Criado em 04/12/2018 - 18:08

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