Saúde animal: veterinária alerta para detecção da displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral é uma doença hereditária biomecânica, representada pela disparidade entre a massa muscular e o rápido crescimento ósseo do animal. O problema leva a uma instabilidade na articulação da coxa ou do fêmur. No entanto, apesar da gravidade da doença, ela ainda é pouco conhecida por donos de bichinhos de estimação.

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Para falar sobre o assunto, o programa Tarde Nacional entrevistou a veterinária Virgínia Izabel Ribeiro, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional do Rio de Janeiro sobre as causas da doença e quais as medidas de prevenção que os donos de animais de estimação devem tomar ao detectar a enfermidade no bichinho, de forma a minimizar os efeitos da displasia coxofemoral.

Virgínia Izabel explicou que a displasia coxofemoral é uma doença genética e apresenta os sintomas ainda no início da vida do animal, por volta de 5 a 6 meses de idade. Logo, o bichinho começa a mancar, já que o fêmur não encaixa no acetábulo (bacia), e a sentir fortes dores.

A veterinária contou que existem 4 graus de avanço da doença. No último, Virgínia explicou que o animal praticamente não possui o acetábulo, o que faz com que ele se movimente de forma semelhante a uma foca. Nos graus 1, 2 e 3, ainda há a possibilidade de tratamento. Basta o dono do animal visitar, com frequência, um veterinário, que deverá fazer exames de radiografia para acompanhar o desenvolvimento da doença e, se necessário, submeter o animal a um procedimento cirúrgico.

Virgínia Izabel ressaltou a importância de atentar para a displasia coxofemoral, já que ela é uma doença hereditária e pode ser transferida para os filhotes do animal. A veterinária lembrou, ainda, que a doença pode se apresentar em qualquer animal, de qualquer raça, e não apenas em vira-latas.

Confira a íntegra da entrevista no player acima e saiba mais sobre a displasia coxofemoral.

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h04, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.