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Entenda a reabilitação sexual em paraplégicos e tetraplégicos

Tarde Nacional falou sobre a vida sexual de pessoas que sofreram

Uma lesão na coluna - lesão na medula espinhal - pode comprometer movimentos e sensações. Tanto um paraplégico quanto um tetraplégico necessitam de acompanhamento e reabilitação fisioterapêutico, além de outros cuidados.

 

Mas e a vida sexual de quem tem uma lesão espinhal? De acordo com o fisioterapeuta, Diogo Pereira, diretor do Sindicado dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado do Rio de Janeiro (Sinfito-RJ), a reabilitação sexual vai depender da lesão. "Nossa sexualidade vai além dos órgãos sexuais. Costumo dizer que o principal órgão não é o pênis nem a vagina, é o nosso cérebro", disse Diogo. 

 

A dúvida sobre a vida sexual de quem teve a medula espinhal lesionada é muito comum, explicou Pereira. "A indagação é bem comum nesse problema, porque na medula existem neurônios que comandam a nossa função erétil e, no caso das mulheres, a lubrificação vaginal, e permitem estar apto à atividade sxual. Esses neurônios ficam na base sacra da medula espinhal, segmento mais inferior. Dessa forma quase todo comprometimento medular acarreta alguma disfunção seja ela na parte urinária, fecal ou sexual. Mas existem vários graus de gravidade, desde as completas e as incompletas. Dentro dessas lesões, nós vamos entender qual o nivel de atividade sexual do paciente", ressaltou o especialista. 

 

Clique no player acima e confira a entrevista. 

 

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h04, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.



Criado em 01/04/2015 - 19:41 e atualizado em 01/04/2015 - 20:29