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Capa Comics: primeira revista em quadrinhos ambientada na Baixada Fluminense

Editor e quadrinista bateram papo com Luciana Valle no Tarde Nacional

João Carpalhau, idealizador e editor chefe da Capa Comics, e Hamilton Kabuna, quadrinista, deram uma entrevista para Luciana Valle, no Tarde Nacional desta quinta-feira (8), que foi transmitido do campus da Unigranrio em Duque de Caxias, em mais uma edição do projeto Estação Baixada, que pretende aprofundar o diálogo da emissora com as produções culturais da Baixada Fluminense.

 

A Capa Comics, como diz em sua página na internet, é um coletivo de histórias em quadrinhos da Baixada Fluminense, criado em 2013. O nome do grupo é inspirado no lendário Tenório Cavalcanti, mais conhecido como o Homem da Capa Preta, que, no cinema, foi interpretado pelo ator José Wilker, em filme de Sérgio Rezende.  Os integrantes são quadrinistas que se juntaram sob a mesma bandeira para produzir tramas ambientadas em sua própria região, dando origem a um universo de quadrinhos brasileiros.

 

Ouça toda a entrevista clicando no Player acima!

 

Carpalhau (mistura de carpa com bacalhau) e Kabuna bateram um agradável papo com Luciana Valle, contando a história da Capa Comics e suas próprias histórias, algo que, talvez, se confunda. A dupla falou sobre a cena em torno dos quadrinhos, que é forte na Baixada Fluminense, citando outros membros do coletivo, como Marcelo Salaza, morador de Queimados, que faz desenhos para clientes de fora do Brasil; Alex Genaro, morador do Corte Oito, que por falta de tempo, desenha no trem, na volta do trabalho; e Vitor Santos, que desenhou o storyboard (série de ilustrações com o propósito de pré-visualizar um filme) de filmes como Lisbela e o Prisioneiro e Coronel e o Lobisomem.

 

Para João Carpalhau, a Capa é uma família, uma família de quadrinistas. Sobre as histórias em quadrinhos, ele diz: "O quadrinho permite que você acesse determinadas linguagens através da narrativa gráfica que nem o cinema conseguiria reproduzir".

 

Hamilton Kabuna tem sua maior influência na rua. Ele gosta de desenhar as ruas, o dia a dia, pessoas e cenários comuns, algo que segundo ambos se identifica com um estilo europeu de desenho. "O que eu levo da Baixada, de Magé, especificamente, é desenhar as pessoas comuns, dar voz à pessoa comum", diz Kabuna.

 

O coletivo está em ritmo de produção de um desenho animado. Saiba mais sobre o coletivo Capa Comics nessa entrevista!

 

Ouça todo o papo clicando no Player acima!



Criado em 10/10/2015 - 14:35 e atualizado em 10/10/2015 - 11:13