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Mulheres com hanseníase lutam por saúde e contra preconceito

Ouça depoimento de Josefa, de Novo Repartimento, no Pará

Viva Maria hoje abre espaço à leitura da carta-testemunho de uma Maria que atendendo ao apelo da solidariedade decidiu quebrar o silêncio para falar de uma doença que, desde os tempos bíblicos, é estigmatizada. Escutem o que diz a amiga Josefa, de Novo Repartimento, no Pará.

 



"Querida Mara”

 


Gostaria de dividir com você minha luta contra a danada da hanseníase! Sofri 7 anos com ela.Tomei remédio um ano, com receita médica. Mesmo assim, perdi o dedo mindinho da mão direita e continuo sofrendo as sequelas da hanseníase porque levei um ano para saber que era hanseníase. Nesse tempo, altos e baixos, mas depois do dedo cortado estou sentindo dormência na mão direita e na esquerda e também nos pés. Sempre vou no posto e arrumo remédio. Sinto melhora, mas depois o problema aparece de novo."

 

 

Bem, Josefa, até onde sabemos, hanseniase tem cura, por isso não sei por quê você ainda não se livrou completamente dela. Mas de qualquer forma vamos ouvir a experiência. Marli de Fátima Barbosa de Araújo, técnica em nutrição que há anos coordena, em Brasília, um grupo de apoio às mulheres atingidas pela hanseníase - o Gamah. É com ela que nós vamos colorir, simbolicamente, o espaço do nosso programa na cor roxa! Porque na paleta de cores da saúde, essa é a cor da hanseníase.

 

 

Saiba mais no player acima.

 

 

Desde o início da década de 80 as mulheres sabem: têm voz no rádio brasileiro. Com mais de 30 anos dedicados à defesa dos direitos da mulher, o Viva Maria apresenta temas relevantes e entrevistas com personalidades que contribuem para a melhoria da vida da mulher. Em formato de programete, o Viva Maria é presença garantida na programação das Rádios EBC.

Apresentação e Produção: Mara Régia 



Janeiro roxo alerta para combate à hanseníase

Criado em 27/01/2017 - 18:27 e atualizado em 27/01/2017 - 16:29

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