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Atraso na renovação de convênio com Hospital Militar preocupa a população em Tabatinga

Autoridades se reuniram nesta sexta para discutirem situação do hospital

Alô Fronteira

No AR em 21/09/2019 - 08:29

Autoridades da Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (SUSAM), Secretaria de Saúde de Tabatinga e direção do Hospital Guarnição de Tabatinga (HGUT), se reuniram nesta sexta-feira (20) para esclarecer os impasses do convênio 005/2013 da SUSAM com HGUT, que teria levado a redução do atendimento da população civil da cidade.

O município não tem hospital civil, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Maternidade Celina Vilacrez. Desde de 1982 o Exército Brasileiro, através do HGUT, atende a população civil.

Os 15 vereadores de Tabatinga e o prefeito em exercício Paulo Bardales se reuniram no gabinete da prefeitura com o diretor do Hospital Militar, José Euclides Lemos. Ele esclareceu durante a reunião que hospital militar não fechou as portas para a população civil, mas que a unidade passa por algumas limitações financeiras, considerando que o convênio com a SUSAM venceu em fevereiro de 2019 e até o momento não foi renovado.

O Secretário de Estado do Interior do Amazonas, Cássio Roberto, explicou que o impedimento para renovação é devido a pendências no sistema de prestação de contas do convênio que, por uma questão de legislação a secretaria está impedida de repassar recurso diretamente para o HGUT sem a assinatura do novo convênio. Para que isso seja possível o hospital teria que finalizar o processo de prestação de contas. Destacou que a secretaria está neste momento trabalhando com uma equipe em Tabatinga para tomar medidas imediatas e solucionar a demanda e assistência a população, 

Disse ainda que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Maternidade Celina Vilacrez em Tabatinga já receberam abastecimento de equipamentos e medicamentos, assim como atualização de pagamentos em atrasos de governos anteriores, e que será implantada a Unidade Semi-Intensiva (UCI) para adulto também na UPA, que os equipamentos já foram comprados em São Paulo.

O secretário de saúde do interior do Amazonas, Cássio Roberto, apresentou como alternativa a utilização de recurso do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI) para custear as atividades do hospital. O Secretário de Saúde de Tabatinga, Marlen Riglison Silva Santos, disse, por sua vez, que é preciso analisar se o recurso será suficiente pois há consumo da secretária com custo na assistência Básica a Saúde.

Criado em 21/09/2019 - 08:29

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