O cajueiro anão começou a substituir o cajueiro comum, trazendo aumento na produtividade e preservando a qualidade do caju. Para falar sobre o resultado alcançado com superadensamento de caju anão, o Brasil Rural conversou com Luiz Serrano, pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical.
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De acordo com o pesquisador, o cajueiro comum produzido por meio das sementes, não mantinha a homogeneidade da fruta, e com isso prejudicava a comercialização pelas diferentes qualidades e tamanhos da castanha. Com o programa de melhoramento genético, foram selecionados o caju de porte anão, Com a enxertia, o cajueiro anão, por ser de qualidade homogenia, cópia fiel da planta, foi substituindo os cajueiros comuns. E com o cajueiro anão foi possível diminuir os espaçamentos entre as plantas, chamado de superadensamento, aumentando assim a produtividade. O resultado desses experimentos trouxe altas produções com tempo menor.
Ele fala ainda que a região nordeste é responsável por 90% da produção de caju, e a amêndoa da castanha é o principal produto da cultura. Neste ano de 2020 houve significativo aumento no consumo da castanha.