Um novo estudo mostra que, nos últimos 6.500 anos, a circulação de águas do Atlântico, conhecida pela sigla Amoc (Atlantic Meridional Overturning Circulation), se manteve estável, após um período de oscilações durante o início do holoceno.
Mas que essa estabilidade se encontra agora ameaçada. Combinando dados de pesquisa de campo com projeções dos melhores modelos climáticos, o trabalho indica que as mudanças causadas pela ação humana podem levar a um enfraquecimento da circulação sem precedentes.
Para explicar melhor este estudo, o Brasil Rural conversa com Cristiano Mazur Chiessi, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) e coautor do estudo.
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