As festas de fim de ano estão chegando e, para alguns, está chegando também a fase das depressões. Esse sentimento de desamparo e desânimo é, por vezes, provocado por datas que nos trazem lembranças tristes, como a perda de um ente querido ou pela distância da família. De uma forma ou de outra, com mais dinheiro ou menos dinheiro, está começando a estação do ano onde costumamos fazer balanços, projetos e festas.
O programa Cotidiano entrevistou a médica psiquiatra, especialista em dependência química, Helena Moura.
Para ela, uma questão importante entender que não é preciso ter uma data marcada pra se sentir feliz. “A gente pode encontrar com a família em vários momentos do ano, as vezes momentos que permitem encontros mais longos, que gerem uma proximidade maior entre as pessoas importantes”, esclarece.
Para a psiquiatra, é importante ter uma rede social de amigos e familiares que te apoiam. Isto, segundo ela, ajuda a prevenir inúmeros problemas mentais e até mesmos físicos. “É bom pra nossa saúde de modo geral, ter amigos estarmos próximos de pessoas que a gente ama, que podem nos apoiar numa hora dessa”, diz.
Mas é importante observar se a pessoa está apenas triste ou se apresenta sintomas de depressão. Durante a entrevista, Helena Moura explica a diferença entre tristeza e depressão e cita alguns exemplos.
A psiquiatra também alerta para o consumo de bebidas e drogas no período natalino. “Muita gente, na tentativa de aliviar a angustia que está sentindo, bebe ou se droga, para relaxar e quando o efeito da bebida passa, muitas vezes a tristeza volta mais forte. E ai entra no círculo vicioso perigoso, porque a pessoa usa de novo. É o que nós chamamos de automedicação com álcool e drogas”, afirma.
Entenda o assunto ouvindo a entrevista na íntegra no player acima.
O Cotidiano vai ao ar, de segunda a sexta, das 14hs as 15hs, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Luiza Inez .
Cronista fala sobre saudade às vésperas do Natal