O episódio deste domingo (18) do Festa do Disco se debruça sobre "Verde Anil Amarelo Cor-de-Rosa e Carvão", álbum de 1994, amplamente considerado pela crítica musical como a obra-prima da discografia da cantora e compositora Marisa Monte. Para uma conversa sobre o álbum, a apresentadora Cibele Tenório recebe o jornalista e produtor cultural Ton Miranda.
Marisa Monte iniciou a década de 1990 em grande evidência, impulsionada pelo sucesso comercial de "Mais", seu segundo álbum e o primeiro de estúdio (já que o disco de estreia foi gravado ao vivo). "Mais", que emplacou hits como "Beija Eu", ultrapassou a marca de 700 mil cópias vendidas e gerou uma turnê bem-sucedida em 1992. O público aguardava ansiosamente o próximo passo da cantora, que, no entanto, não lançou um novo álbum imediatamente.
Marisa dedicou mais de um ano a participar de shows com outros artistas e a realizar colaborações que se mostrariam cruciais na concepção de seu trabalho seguinte. Em 1994, três anos após o lançamento de "Mais", Marisa presenteou o público com seu novo disco, cujo título foi extraído de uma canção sua em parceria com Brown e Reis: "O Brasil não é só verde, anil e amarelo, o Brasil também é cor de rosa e carvão".
Este álbum, que celebra a identidade brasileira em sua pluralidade, promove um encontro entre o antigo e o novo, a tradição e a modernidade. Reúne diferentes gerações de compositores, desde nomes consagrados como Jamelão, passando por Jorge Ben e Paulinho da Viola, até a turma de amigos e contemporâneos de Marisa, como Nando Reis, e os futuros Tribalistas Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. “Segue o Seco”, “Na Estrada” e “Balança Pema” são sucessos deste disco.
Para mergulhar na sonoridade e nas histórias por trás de "Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão", ouça o programa clicando no player acima.