Os casos de malária na região amazônica tiveram uma queda de 29% no ano passado, em relação a 2014, quando foram registradas 22 mil notificações. E entre os estados da região, o Maranhão se destaca. Nos últimos 15 anos, a redução da doença chegou a 71%, segundo o Ministério da Saúde.
Em entrevista à TV Brasil, o especialista em doenças infecciosas da Universidade Federal do Maranhão, professor Antônio Rafael da Silva, relaciona a diminuição dos casos com a melhoria das moradias no Estado, ao longo dos anos. "Antigamente você andava no Maranhão e via que 50, 60% das casas era de palha. Hoje raramente você vê casa de palha. Isso é fundamental pra controle de uma doença que a transmissão é dentro de casa. E a casa precisa ter portas, paredes e janelas pra impedir que haja esse movimento", explicou o professor.
Em 2014 a malária matou 74 mil pessoas na região norte do país.
Ouça também no Jornal da Amazônia 2ª Edição desta terça-feira(19):
- Uma operação foi deflagrada em São Luís (MA) para combater crimes previdenciários. A Força-Tarefa Previdenciária, integrada pela Polícia Federal, Previdência Social e Ministério Público Federal, cumpriu dois mandados de condução coercitiva e seis de busca e apreensão. Dois investigados tiveram seus bens confiscados. A Justiça também determinou que o INSS suspenda o pagamento de 37 benefícios fraudulentos. As investigações tiveram início em 2012. O esquema falsificava documentos públicos para obter concessão de benefícios assistenciais. Os titulares desses benefícios eram fictícios. De acordo com Polícia Federal, 36 cadastrados nos benefícios de Amparo Social ao Idoso estavam no endereço de residência de um advogado que atua em causas previdenciárias. Também foi identificado que a filha desse advogado recebia uma pensão por morte fraudulenta.