Dia da Literatura Brasileira: leitura na infância é um direito e precisa ser garantido

Neste Dia da Literatura Brasileira, o Programa Nacional Jovem volta o olhar para os pequenos leitores — ou melhor, para aqueles que ainda não têm acesso garantido à leitura desde os primeiros anos de vida. Embora a literatura na infância seja reconhecida como um direito essencial para o desenvolvimento integral das crianças, os dados ainda revelam um cenário alarmante: apenas 45% das creches e pré-escolas realizam momentos de leitura com regularidade.

A maioria das unidades de Educação Infantil (83%) até possui livros de histórias, mas só 10% delas permitem o acesso livre a esses materiais. E quase 40% das instituições sequer incluem atividades literárias na rotina. Esses números escancaram uma urgência: é preciso garantir que todas as crianças brasileiras, independentemente de sua origem ou condição socioeconômica, tenham a literatura como parte viva e diária do seu cotidiano.

Para refletir sobre esse tema essencial, recebemos no programa Cláudia Sintoni, gerente de Implementação do Itaú Social. A organização é responsável pelo programa “Leia com uma criança”, que desde 2010 já distribuiu mais de 63 milhões de livros por todo o Brasil, e que completa 15 anos em 2025.

Na conversa, Cláudia destaca que ler é muito mais do que decifrar palavras — é construir vínculos, desenvolver empatia, criatividade e fortalecer a aprendizagem. Ela também compartilha como a formação de educadores pode garantir experiências literárias mais significativas e conta sobre a nova etapa do programa, que foca no fortalecimento da leitura na região Nordeste.

Neste Dia da Literatura Brasileira, o convite do Nacional Jovem é claro: que cada um de nós ajude a garantir o direito de todas as crianças ao encantamento e à potência transformadora dos livros.