Com a COP30 se aproximando, os olhos do mundo se voltam para o Brasil — e especialmente para a Amazônia — em busca de soluções concretas para enfrentar a crise climática. Nesse contexto, a juventude brasileira tem assumido um papel cada vez mais relevante, com vozes fortes, criativas e comprometidas com a construção de um futuro justo e sustentável.
Uma dessas vozes é a da advogada e ativista Paloma Costa, nossa convidada de hoje. Reconhecida internacionalmente por sua atuação em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, Paloma participou da abertura da Cúpula do Clima da ONU em 2019, ao lado de Greta Thunberg, e tem sido uma referência no ativismo climático jovem. Atualmente, ela coordena o Grupo de Trabalho em Clima da ONG Engajamundo, atua como assessora do Instituto Socioambiental (ISA) e lidera o projeto Ciclimáticos, que promove educação ambiental por meio da bicicleta como símbolo de mobilidade sustentável.

Na entrevista, Paloma compartilha os marcos de sua trajetória, analisa os riscos da chamada “PEC da Devastação” e reforça o papel crucial da juventude indígena, quilombola e periférica na defesa da Amazônia. Ela também fala das expectativas para a COP30, que será realizada em Belém (PA), e deixa uma mensagem inspiradora para quem quer se engajar, mas ainda não sabe por onde começar.