Nos últimos anos, vimos crescer nas redes sociais uma nova geração de influenciadores mirins que acumulam milhões de seguidores e lucros que chegam, em alguns casos, a cifras de seis dígitos. Mas por trás das promessas de sucesso e independência financeira, muitos dessas crianças e desses jovens estão, na verdade, trabalhando de forma irregular e exaustiva — sem garantias, sem direitos, e muitas vezes expostos a riscos emocionais e à exploração comercial.
A imprensa veiculou que menores de idade estão sendo aliciados para atuar com marketing digital, vendendo cursos e estratégias de “sucesso rápido”, muitas vezes sem qualquer supervisão ou proteção legal.
Para entender melhor esse fenômeno, seus impactos e o que diz a legislação brasileira, o programa Nacional Jovem conversou com João Francisco Coelho, advogado do Eixo Criança e Digital do Instituto Alana, organização que atua na defesa dos direitos das crianças também no ambiente digital.
