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Racismo sobre rodas: como o transporte público pode ser excludente nas cidades brasileiras

No Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, o antropólogo e urbanista Paíque Duques Santarém fala sobre desigualdades na mobilidade urbana e a importância de pensar o transporte como um direito antirracista

Nacional Jovem

No AR em 03/07/2025 - 14:00

O transporte público não é apenas uma questão de deslocamento — ele também é um espelho das desigualdades sociais e raciais que marcam a organização das cidades brasileiras. No Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado em 3 de julho, o Nacional Jovem conversa com o antropólogo e urbanista Paíque Duques Santarém sobre os impactos do racismo estrutural na mobilidade urbana.

Doutor em Arquitetura e Urbanismo, mestre em Antropologia e militante do Movimento Passe Livre, Paíque é coautor do livro Mobilidade Antirracista e integrante do núcleo de Brasília do Observatório das Metrópoles. Na entrevista, ele explica como o planejamento urbano pode reforçar a exclusão de populações negras, periféricas e indígenas, limitando seu acesso ao trabalho, à educação, ao lazer e ao próprio direito à cidade.

 

livro Mobilidade Antirracista

A conversa também aborda propostas como a tarifa zero, os desafios de políticas públicas inclusivas e o papel da juventude nas lutas por uma mobilidade mais justa e democrática.

 

 Paíque Duques Santarém

 

 

 

Criado em 03/07/2025 - 17:16

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