O Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS) foi criado para apoiar projetos de organizações não-governamentais e de base comunitária que desenvolvam ações que geram impactos ambientais globais positivos, combinados com o uso sustentável da biodiversidade.
Tendo como coordenação técnico-administrativa o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), o PPP-ECOS é um dos poucos programas no Brasil que direcionaram seu apoio exclusivamente para o bioma Cerrado durante muitos anos. A partir de 2013, o PPP-ECOS passa a apoiar projetos também na Amazônia, na região do arco do desmatamento nos estados do Maranhão, Mato Grosso e Tocantins e no bioma Caatinga.
No Natureza Viva desse domingo (17), Mara Régia conversou com a coordenadora do projeto, Isabel Figueiredo, que falou aos ouvintes sobre o que são os projetos ecossociais e como eles podem ajudar no desenvolvimento da sustentabilidade.
Isabel explicou que o projeto é voltado para organizações de base comunitária, ou seja, associações comunitárias, cooperativas, organizações não-governamentais (ONGs) que representem a sociedade civil. Ela destacou que o projeto PPP-ECOS não apoia empresas ou governos e tampouco sindicatos.
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A coordenadora do projeto explicou que o PPP-ECOS fornece recursos para as organizações comunitárias em troca do que elas vão oferecer para compor o apoio. No caso da construção de uma agroindústria, por exemplo, o projeto oferece os recursos e, em contrapartida, a sociedade oferece a mão-de-obra de pedreiro.
Para que isso ocorra, Isabel Figueiredo contou que o PPP-ECOS solicita que a comunidade disponha de um terço do que é solicitado pelas organizações ao projeto, que pode ser pago em forma de trabalhos voluntários, mão-de-obra para fazer cercas ou construções, uso de espaço para a associação, uso dos equipamentos, uso de veículos, entre outros.
Confira a íntegra da entrevista nesta edição do Natureza Viva e saiba mais sobre o assunto.
Os domingos começam com muita informação e debates sobre sustentabilidade nas Rádios EBC. É o Natureza Viva, que, a partir da Nacional da Amazônia abre espaço nas ondas sonoras das rádios Nacional de Brasília, Nacional do Rio de Janeiro, Nacional do Alto Solimões e MEC AM Rio para discussões entre lideranças rurais da Amazônia, como ribeirinhos, pescadores, seringueiros, quebradeiras de coco babaçu, trabalhadores extrativistas, indígenas, associação de jovens e de mulheres, além de dicas para preservação do meio ambiente.
Conheça um pouco mais sobre os biomas brasileiros nesta grande rede, todos os domingos, às 8h, e no horário local da Nacional do Alto Solimões, às 6h. A apresentação é de Mara Régia.
