Este pianista brasileiro, nascido em Recife, já foi tema aqui no Jazz Livre.
Ele lançou seu álbum de estreia em 2016, “Sangue Negro”, e dois anos depois veio o disco “Rasif”, ambos trabalhos foram aclamados pelo público e pela crítica especializada.
E em 2021, “Sankofa” chegou aos nossos ouvidos para reafirmar uma qualidade artística admirável do nosso destaque de hoje Amaro Freitas.
O aprendizado musical de Amaro Freitas iniciou-se na igreja evangélica de seu bairro.
Aos 12 anos, optou a princípio pela bateria, mas devido à falta de vagas seguiu o caminho do piano.
Ele despertou seu interesse pelo jazz ao ganhar de um amigo o DVD “Alive”, de Chick Corea.
Atualmente, Amaro Freitas tem reconhecimento internacional dos resultados de sua dedicação ao instrumento e produção musical.
Ele e seu trio, formado por Jean Elton, no baixo, e Hugo Medeiros, na bateria, lançaram três álbuns de 2016 a 2021: “Sangue Negro”, “Rasif”, e “Sankofa”.
Rasif vem do árabe, e significa pedra, terreno pavimentado, remetendo à costa marítima do recife.
Sankofa é um símbolo Adinkra representando um pássaro virado para trás.
Segundo Amaro: “o símbolo do pássaro místico, que voa com a cabeça para trás, nos ensina a possibilidade de voltar às nossas raízes, para realizar nosso potencial de seguir em frente.”