O estado de Rondônia já contabiliza, este ano, 51 casos de morte por afogamento; são 11 óbitos a mais em relação ao registrado em todo o ano passado. A maioria ocorreu por falta de colete salva-vidas em acidentes com embarcações, além de imprudência de banhistas em balneários mais isolados.
Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros do estado, Fabrício Rodrigues, os afogamentos costumam aumentar no período de estiagem na Amazônia, quando as chuvas e o volume dos rios diminuem. O calor e a formação de praias atraem mais pessoas aos balneários.
O aumento dos registros é preocupante, diz Fabrício, e, por isso, a corporação tem intensificado as ações preventivas, além de divulgar algumas dicas importantes:
-caso presencie um afogamento, os bombeiros recomendam chamar um salva-vidas;
-se não houver um profissional no local, a orientação é tentar acalmar a vítima lançando objetos como garrafa pet ou isopor que possam servir de boia ou outros itens para que ela possa ser puxada, como um galho ou corda;
-a tentativa de resgate na água só deve ser feita por quem souber nadar e tiver preparo físico para que não se torne mais uma vítima.