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Polícia Civil do DF fecha fábrica de drogas sintética após prender fornecedor

Traficante pode pegar de 5 a 10 anos de prisão por tráfico de drogas, além da possibilidade de acréscimo de mais 10 a 15 anos por tráfico de medicamentos

Repórter Nacional - Brasília

No AR em 27/12/2018 - 07:55

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, em Santa Catarina, um grande fornecedor de esctasy. A prisão, que foi efetuada em Joinville, ajudou a desmontar um esquema de distribuição em todo o país.

Por meio da prisão do envolvido, de 29 anos, a polícia chegou a uma fábrica de drogas sintéticas, em uma chácara, com capacidade de produção de quatro mil comprimidos por hora. A estimativa é de que eram produzidos pelo menos 50 mil comprimidos por mês.

O delegado titular da Coordenação de Repressão às Drogas do DF, Luiz Henrique Dourado, explicou que as investigações começaram depois da morte de uma jovem, em uma festa eletrônica.

O dono da fábrica vendia a droga em lotes - com cotas mínimas de mil comprimidos por venda. O delegado Luiz Henrique Dourado relatou que a descoberta do laboratório surpreendeu a polícia.

Foi apreendida uma quantidade importante do princípio ativo, o MDMA, que é o que dá o efeito do ecstasy. De acordo com a polícia, o produto era sintetizado a partir de artigos de limpeza, como sabão.

Essa prisão é parte do esquema que deflagrou a operação Acarajé químico, no dia 3 de dezembro, e que terminou na detenção de um traficante, na Bahia, identificado como Wonka, que vendia drogas por meio do WhatsApp e fazia a distribuição dos produtos via postal.

A Polícia acredita que o esquema já funcionava há dois anos, já que o dono da fábrica conquistou um patrimônio razoável com casa própria, dois carros de luxo e dinheiro suficiente para bancar o aluguel da chácara onde a fábrica de drogas funcionava.

Outros destaques do Repórter Nacional - Brasília desta quinta-feira (27), às 7h55:

Tags:  PCDF drogas

Criado em 27/12/2018 - 09:23

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