O interrogatório da arquiteta Adriana Villela, acusada de matar os pais e a empregada do casal, em 2009, estendeu-se ao longo de todo o nono dia de julgamento. O julgamento foi retomado nesta terça-feira (1º), no Tribunal do Júri de Brasília, depois de mais de noventa horas de trabalho.
Desde o início da sessão, às 9h30, a acusada foi interrogada pelo juiz Paulo Giordano. Por estratégia, a defesa informou que a ré não responderia às perguntas do Ministério Público e da assistência de acusação.
Adriana Villela disse que recebia uma mesada de R$ 8,5 mil. Em uma das respostas, chorando, contou que gostaria de ser artista, mas sua mãe não a apoiava, e inclusive criticava seu modo de vestir.
O julgamento é considerado o mais longo da história do Distrito Federal. A previsão é que só termine na madrugada de terça para quarta-feira (2).
Adriana Villela responde pelo triplo homicídio do pai, José Guilherme Villela, que era ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da mãe, a advogada Maria Villela, e da funcionária da casa do casal, Francisca Nascimento Silva. Os assassinatos aconteceram no dia 28 de agosto de 2009.