Programa Previne Brasil aposta em inclusão de 50 milhões de pessoas no atendimento primário de saúde. A proposta foi apresentada pelo ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, nessa terça feira (12).
O ministro afirmou que a iniciativa visa o financiamento da atenção primária à saúde, para ampliar o acesso da população mais carente a consultas públicas, exames e outros serviços ofertados na rede pública.
De acordo com o Ministério da Saúde, o dinheiro investido no programa não afetará o orçamento da União. O capital será realocado da própria verba do ministério, que segundo Mandetta, antes era gasta com políticas públicas ineficientes.
Mandetta acrescentou que, pelo programa Previne Brasil, o investimento na saúde básica vai acontecer não mais pela média da população, como acontece desde a criação do Sistema Único de Saúde, SUS, há 30 anos, e sim por produtividade.
O município terá que cadastrar os usuários dos SUS nos Sistema de Informação da Atenção Básica (SISAB) e registrar os tipos de serviços mais utilizados pelos pacientes. A ideia é evitar que a população recorra as emergências dos hospitais para tratar de doenças que seriam prevenidas na atenção primária. Assim, o Ministério poderá alocar os recursos de acordo com a necessidade dos municípios.
Luiz Henrique Mandetta adiantou que o próximo passo será o anúncio da capacitação de quase 260 mil técnicos em saúde básica, para atuar em saúde da família, em todo o país.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quarta-feira (13):
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