A ONG Grupo Pela Vidda realizou um ato neste domingo nos Arcos da Lapa, região central do Rio de Janeiro, para marcar o Dia Mundial contra a doença. O grupo reuniu ativistas e pacientes para pedir o fortalecimento da política de saúde do HIV/AIDs no país. Um grafite foi realizado no local com o símbolo da luta, a fita vermelha.
Maria Eduarda Aguiar, presidente do Pela Vidda, avalia que quando o grupo foi criado, há 30 anos, a grande luta era pelo avanço das medicações e contra o estigma dos pacientes e que hoje a luta é contra retrocessos.
O aposentado e ativista do Grupo Pela Vidda Francisco Adalberto, de Minas Gerais, que vive com o HIV há 38 anos, afirma que é preciso reforçar a adesão ao tratamento e esclarecer os jovens nas escolas.
Dados apresentados nessa sexta-feira pelo Ministério da Saúde apontam que o país tem cerca de 900 mil casos de Aids. Somente no ano passado, foram notificados mais 43,9 mil novos casos da doença. Os números apontam ainda que 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem.
O Ministério da Saúde lançou a Campanha “Se a dúvida acaba, a vida continua” para reforçar a necessidade da população fazer a testagem para a doença.
A rede pública de saúde de todo o Brasil oferece a testagem sem qualquer custo. Existe também a opção dos testes rápidos, quando os resultados saem em 30 minutos.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta segunda-feira (02):
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