O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, concedeu entrevista coletiva para informar sobre o andamento das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Crivella destacou que o Rio conseguiu diminuir a velocidade de contaminação sem fazer o bloqueio total, o chamado lockdown, que havia sido recomendado pela Fiocruz.
Além dessa medida, a Fiocruz também recomendou ações protetivas à população carente, o que demandaria a disponibilização de mais de 700 mil cestas básicas e que, segundo Crivella, não é viável. O prefeito afirmou que o município está fazendo bloqueios pontuais em alguns bairros, com o máximo equilíbrio.
Crivella disse ainda que não há contradição entre a manutenção das retrições a salões de beleza e academias na cidade, com o decreto do presidente Jair Bolsonaro, que classificou essas atividades como essenciais.
Segundo o prefeito, o decreto não é impositivo. Na avaliação dele, essas atividades são importantíssimas para a economia da cidade.
Nesta semana, a prefeitura está instalando tomógrafos em unidades de saúde da capital fluminense. Uma pequena enfermaria irá avaliar aqueles que apresentarem sintomas da Covid-19 e doenças pre-existentes.
De acordo com Crivella, a mudança na estratégia de atendimento será fundamental para evitar novas mortes pelo novo coronavírus. A Prefeitura está recebendo também, nesta semana, respiradores e outros equipamentos vindos da China, em voos fretados da Latam, que vão permitir a ampliação de leitos no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e também do Hospital de Campanha do Riocentro.
Ouça o Repórter Nacional das 7h desta Quinta-feira (14):
Mais destaques dessa edição:
- Contaminados com o novo coronavírus passam de 188 mil e número de recuperados também aumentou
- MEC prorroga suspensão das aulas até 16 de junho, em todo país
- Pandemia derruba 70% das indústrias brasileiras
- Celso de Mello deve decidir hoje sobre suspensão do sigilo de gravação de Bolsonaro com ministros