As Defensorias Públicas do Estado do Rio de Janeiro e da União cobram do Gabinete de Intervenção que acate o protocolo entregue pelos dois organismos, exigindo respeito aos Direitos Humanos e às garantias fundamentais dos cidadãos durante as ações de segurança e o cumprimento de mandados.
"Esperamos que na prática a Defensoria possa fiscalizar pessoalmente, in loco, em diálogo com os moradores dos bairros periféricos do Rio de Janeiro, se estão sendo cumpridos esses direitos e garantias", afirmou a Defensora Pública Lívia Casseres em entrevista ao programa Revista Brasil. Segundo ela, a resposta do Gabinete de Intervenção não deixa claro qual será a posição do órgão na prática.
Ela disse, ainda, que é preciso usar a inteligência no combate organizado no Rio de Janeiro. "A partir de uma diretriz diferente da cúpula da gestão de segurança pública seria possível pensar em outras formas de enfrentar o crime organizado, baseadas em inteligência, na desarticulação desse crime organizado, e não baseada na violência, na militarização, no castigo coletivo às comunidades periféricas como se tem visto", defendeu.
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