Pesquisa tenta desvendar superimunidade à covid

Grupo de pesquisadores da USP tenta desvendar a superimunidade à covid-19 e se os genes desempenham papel chave na proteção ao vírus. Sobre a pesquisa, o Revista Brasil entrevistou Dra. Mayana Zatz, geneticista e diretora do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP).

Os estudos começaram a partir do caso de um casal em que um desenvolveu a covid-19 e o outro não.

Segundo ela, existem dois tipos de pessoas: as que se contaminam mas não desenvolvem sintomas e as pessoas altamente expostas, sem sinal clínico, com teste negativo.

Na pesquisa foram estudados genes de mais de 80 casais. E foi verificado que as pessoas resistentes podem estar associadas a ativação mais eficiente de células de defesa, chamada de NK (do inglês natural killers).

Nas pessoas resistentes, os NK são ativados mais rápidos dos que nos infectados.

Ainda foi observado que as mulheres são duas vezes mais resistentes.

Ouça a entrevista completa no player acima.

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