A Secretaria de Aviação, em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo, reduziu de 60 para nove dias o prazo para autorização de drones, que é uma aeronave remotamente pilotada, para agilizar as ações de combate a Aedes aegypti. Os drones ajudam a identificar criadouros do mosquito, onde os agentes de saúde não podem ou não conseguem entrar.
O Revista Brasil entrevistou o Coordenador-geral de Planejamento de Navegação Aérea Civil da Anac, Giovano Palma. Ele reforça que o motivo da redução do prazo para nove dias faz parte do movimento nacional de combate ao Aedes Aegypti e também no sentido de orientar os estados e municípios que queira utilizar os drones.
Giovano esclarece que os equipamentos ajudam a identificar e mapear possíveis criadouros do mosquito e que alguns estados e municípios desconheciam a necessidade de obter autorização junto a Anatel, a Anac e o departamento de controle de espaço aéreo na utilização dos drones.
“O prazo de aprovação dessas autorizações levava de 60 e 90 dias e nós precisamos dar uma celeridade maior a isso, por isso que nós desenvolvemos essa ação conjunta”, explica.
O pedido a agência reguladora para autorização de uso de drones para combate ao Aedes aegypti tem abrangência nacional. Durante o bate-papo, Giovano Palm explica o passo a passo de como regularizar o seu drone para agilizar o processo. A entrevista completa está disponível no player acima.
O Revista Brasil é uma produção das Rádios Nacional Brasília e Rio de Janeiro, e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h. Durante as férias do radialista Walter Lima, a apresentação fica por conta de Fátima Santos.