Na última semana foi realizada na Universidade de Brasília (UnB) a 1ª Conferência temática de negros e negras LGBT. Sobre o assunto, o programa convidou o coordenador de diversidade da Secretaria Adjunta da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, Flávio Brebis.
Segundo ele, foram eventos preparatórios que trazem propostas para a 3ª Conferência distrital que será realizada nos próximos dias 9 e 10, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, a partir das 9h da manhã, e para a Conferência Nacional que será em maio e que conta com a ajuda do movimento social, trazendo a ratificação de que as políticas públicas são feitas por pessoas da sociedade civil e que o estado deve acolher essas propostas.
Flávio Brebis explica que a atual realidade social deste público no DF ainda depende da lei 2.615 para ser regulamentada que defende sanções a práticas discriminatórias contra transsexuais a instituições públicas e privadas. "Então, a demanda do movimento social tem requerido. A lei vai fazer 16 anos, então está na hora de trazer esse protagonismo do movimento LGBT, das pessoas lésbicas, gays, travestis e transsexuais", esclarece.
O coordenador critica a violência contra pessoas LGBT, e diz que é uma realidade, mas tem que haver uma ruptura: " porque isso é um dano à sociedade", diz.
Confira a entrevista ao programa Revista Brasília, com Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.
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