Alex Sandro da Silva Trentino, um dos coordenadores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE RJ), conversou com Dylan Araujo, no Revista Rio desta quarta-feira (18). O assunto foi o posicionamento da categoria frente a decisão da Prefeitura do Rio de retomar ontem as aulas presenciais para alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ,do último ano do Programa de Educação de Jovens e Adultos e do Carioca 2 (projeto de correção de fluxo).
Mais de 60 mil estudantes foram aguardados, mas a adesão foi abaixo do esperado. Ainda assim, o sindicato relata casos de covid-19 nas escolas.
O SEPE RJ enviou à Secretaria Municipal de Educação do Rio dois ofícios relatando as denúncias feitas por profissionais sobre escolas fechadas por causa da covid-19; a incidência de casos da doença em escolas que estão abertas; e a falta de estrutura sanitária em diversas outras unidades da rede. Nos ofícios, o SEPE RJ reivindica providências e reafirma a posição de que é extremamente arriscado para a vida de todos os integrantes da comunidade escolar a volta às atividades presenciais nesse momento em que a pandemia não está controlada, podendo ocorrer até mesmo uma segunda onda.
"Nós temos recebido várias denúncias, de várias escolas, de que não têm material suficiente, e eficiente para que as escolas voltem a funcionar. Vai desde material de limpeza, alcool gel, máscara", explica Alex Sandro durante a entrevista.
Os professores estão em estado de greve presencial, indo contra a decisão da prefeitura, cobrando melhores condições de trabalho, principalmente em decorrência da pandemia. Outra questão abordada foi a cobrança do comprometimento da Prefeitura com o pagamento do décimo terceiro salário, ainda sem prazo definido.
Ouça a conversa na íntegra clicando no player: