O tango, assim como o samba, o jazz e o fado, nasceu vira-lata, marginal, nos bairros da periferia de Buenos Aires. Um grande conhecedor de tango no Brasil foi o jornalista José Lino Grünewald. Segundo ele, nessa periferia não moravam apenas os pobres, mas também os deserdados, os malandros, os fugitivos, fora da lei, as meretrizes. Mas era uma periferia cosmopolita, porque nela viviam também os europeus – italianos, turcos, franceses, poloneses, espanhóis e russos, que chegavam em busca de oportunidades.
Neste quarto e último programa da série “Ao som dos boleros e tangos”, ouviremos temas originais e versões de tangos imortais interpretados por grandes vozes brasileiras.
Repertório:
“Cambalache”, de Enrique Discépolo, com Julio Sosa
“Cambalache”, de Enrique Discépolo, com Caetano Veloso
“Cambalache”, de Enrique Discépolo, com Gilberto Gil
“Cambalache”, de Enrique Discépolo, com Raul Seixas, em versão do próprio
“Tango da bronquite”, Versão de Angela Ro-Rô para “Fumando espero”, de Félix Garzo, Juan Viladomat Masanas, com Angela Ro-Rô
“Fumando espero”, de Félix Garzo e Juan Viladoma Masanas, em versão de Eugenio Paes, com Angela Maria
“Nostalgias”, Enrique Cadícamo e Juan Carlos Cobián, versão de Juracy Rago , com Nelson Gonçalves
“Verso e reverso”, de Carlos Lyra e Aldir Blanc, com Isabella Bicalho e Soraya Ravenle
“Por una cabeza”, de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, com Carlos Gardel
“Por una cabeza”, de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, com Yamandu Costa
“Por una cabeza”, de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, com a Orquestra Sinfônica Brasileira
“Adiós nonino”, de Astor Piazzolla, com Arthur Moreira Lima – arranjo Laércio de Freitas
“Tango italiano”, de Walter Malgoni, Luciano Beretta e Bruno Pallesi, com Elis Regina