O falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, neste 21 de abril, marca o encerramento de um dos pontificados mais emblemáticos da história recente da Igreja Católica. Primeiro pontífice latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro, Jorge Mario Bergoglio conquistou milhões de fiéis com sua postura humilde, sua linguagem direta e seu compromisso com causas sociais, ambientais e humanas. Sua liderança espiritual ultrapassou fronteiras e encontrou forte ressonância no Brasil, país que teve papel simbólico em sua trajetória como Papa.
Foi no Brasil sua primeira viagem internacional, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013. A imagem do Papa na praia de Copacabana, diante de uma multidão emocionada, ficou registrada na memória dos brasileiros. Mas foi além dos grandes eventos: com seu carisma e bom humor, o Papa também se aproximou da cultura popular. Disse ter aprendido com os brasileiros que o futebol é quase uma religião, que a cachaça é conhecida no mundo inteiro e que, diante da necessidade, sempre dá pra "colocar mais água no feijão". Com essas falas afetuosas e simples, Francisco conquistou corações e reforçou sua imagem de líder acessível e próximo do povo.
E é sobre este legado e os desafios da Igreja neste momento de luto, que o Tarde Nacional - Amazônia desta segunda-feira (21) conversou com o porta-voz da CNBB, Pe. Arnaldo Rodrigues. Confira, no player acima, a entrevista completa feita pelas jornalistas Mara Régia e Nathália Mendes.