Em diálogo com o livro “Quem matou meu pai”, de Édouard Louis, a peça "Papaizinho" elabora histórias de paternidade. Caio Scot e Felipe Rocha encenam as dificuldades de representar esses papéis — tanto na vida quanto no palco. Entre a ficção e o documental, o espetáculo reflete sobre os estereótipos que moldam o imaginário de pai e filho.
A dramaturgia foi desenvolvida por Caio, Felipe Rocha, Júlia Portes, Lucas Cunha e Luisa Espindula - esta última assinando com Caio a direção. Além do livro, que considera o universo interno de um filho gay e sua relação com o mundo e com seu pai, na estrutura principal da montagem estão ainda as vivências do próprio Caio, com memórias resgatadas em VHS familiares antigos, e as audições gravadas para encontrar um pai para o espetáculo.
A peça realiza curtíssima temporada no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Rio de Janeiro.
Para saber mais sobre a montage, o programa Tarde Nacional recebe Luisa Espindula, diretora da montagem. Ouça no player acima.
Serviço
Temporada: até 1º de junho de 2025
Horário: sextas-feiras às 20h, sábados e domingos às 19h
Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
Endereço: Rua Humaitá, 163 – Humaitá - Rio de Janeiro
Ingressos: R$ 20 (meia-entrada) / R$ 40 (inteira)
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 90 minutos