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Dois navegantes da Ave Sangria contam história da psicodelia nordestina

Marco Polo e Almir de Oliveira batem um papo no Radar Sonoro da Rádio Nacional SP

Tarde Nacional - São Paulo

No AR em 27/06/2025 - 16:10

Ave Sangria, uma das bandas mais emblemáticas do rock psicodélico nordestino, se apresenta nesta sexta-feira (27) e neste sábado (28) no Sesc Pompeia, em São Paulo. Os shows prometem reunir clássicos do álbum homônimo de 1974 e do disco lançado em 2019.

O vocalista e compositor da banda, Marco Polo, e o guitarrista, Almir de Oliveira, bateram um papo com Sarah Quines e Guilherme Strozi para a coluna “Radar Sonoro” desta semana.

Surgida em Recife nos anos 1970, misturou guitarras distorcidas com ritmos regionais e letras marcantes. O grupo foi pioneiro em criar uma sonoridade única, que dialogava com o movimento tropicalista e a cena contracultural da época. Seu álbum homônimo, lançado em 1974, tornou-se uma obra cult, admirada por gerações de músicos e fãs que reconhecem na banda um símbolo de ousadia artística e resistência criativa durante os anos de repressão da ditadura militar.

O segundo álbum da banda, "Vendavais", foi lançado em 2019, 45 anos após o primeiro álbum da banda. Quase todas as composições do novo álbum foram escritas ainda na década de 70, mas não foram lançadas naquela época.

Recentemente, a trajetória da Ave Sangria ganhou as telas com o lançamento o documentário “A Banda Que Não Acabou" (2025, 77 min). O filme mergulha na história do grupo, desde sua formação até o retorno aos palcos após décadas de silêncio. O filme revela bastidores, entrevistas inéditas e imagens raras, resgatando a importância histórica e cultural da banda para a música brasileira. O documentário tem sido aclamado por críticos e fãs, destacando como a Ave Sangria continua influenciando artistas e despertando interesse entre novas gerações.

Clique no player acima para ouvir a entrevista.

Criado em 27/06/2025 - 16:10

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