Dois jovens da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, serão os únicos brasileiros a representar o país durante a segunda edição do Circomondo, Festival Internacional de Circo Social. O Alô Daisy conversou com o responsável pelo projeto Cesar Marques, que também dirige a Ong "Se essa rua fosse minha". Ele falou sobre o objetivo do circo social, que leva experiências de cidadania através das artes circenses. Sobre o trabalho realizado pelo "Circo Escola Benjamim de Oliveira", César Marques explicou a importância de Benjamim de Oliveira, considerado um dos principais artistas circenses, que era escravo e fugiu para o circo e tornou-se artista.
A Ong "Se essa rua fosse Minha", criada por Betinho na zona sul da cidade, expandiu-se para a periferia, baixada e zona oeste, para dar oportunidades e desenvolver crianças e jovens dessas regiões, gratuitamente. César Marques falou ainda sobre a participação dos dois jovens da Baixada Fluminense, únicos da América, neste Festival Internacional de Circo, pois demonstraram conhecimento técnico e compromisso.
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O evento acontecerá de 26 a 28 de junho em San Gimignano, na Itália, e reunirá representantes de circos sociais do Afeganistão, Quênia, Líbano, Espanha, Itália e Brasil em apresentações circenses, além de palestras, oficinas, workshops, exibição de filmes e desfile pelas ruas de San Gimignano. Para os organizadores do Circomondo, o festival tem como um dos objetivos dar visibilidade ao circo social como método pedagógico de integração social.“O circo social é uma experiência estético-dialógica de cidadania criativa por meio das artes circenses”, completa .