Um músico autodidata, de raríssimo talento e que carregava a Estação Primeira de Mangueira na alma. Assim era Nelson Cavaquinho (1911 - 1986), nascido no Rio de Janeiro há 110 anos, em 29 de outubro de 1911, e destacado nesta edição do Boteco do Confete, dentro do programa Armazém Cultural.
Apesar de incorporar o cavaquinho ao seu nome artístico, Nelson se consagrou mesmo tocando outro instrumento musical: o violão, para o qual desenvolveu um estilo personalíssimo e mesmo inimitável, utilizando apenas dois dedos da mão direita. Com ela, compôs obras fundamentais para o Samba e a Música Brasileira, como A Flor e o Espinho, Luz Negra e Juízo Final, entre outras.
Clique no player e confira a imperdível conversa do radialista, compositor, roteirista e crítico de carnaval Rubem Confete, com o radialista Tiago Alves, âncora do programa Armazém Cultural. Nela, Confete conta divertidas e exclusivas memórias da convivência que teve com Nelson Cavaquinho, seu amigo pessoal por mais de 30 anos, destacando a inflluência de fatores como a boemia e a Mangueira, sua escola de samba do coração, na trajetória de um dos mais relevantes instrumentistas e compositores populares da história de nosso país.