A Música Brasileira perdeu nesta quarta-feira (16/02) um de seus maiores bateristas e percussionistas de sua história: Oscar Bolão, aos 68 anos de idade. Desde o último dia 06 de fevereiro o músico estava internado em estado grave na Coordenação de Emergência Regional (CER) do Leblon, zona sul do Rio. A causa da morte ainda não foi oficialmente divulgada.
Baterista, percussionista, pesquisador e professor da Escola Portátil de Música, Oscar Bolão era considerado um mestre da bateria no Brasil; trabalhou com grandes nomes da MPB como Elis Regina, Elizeth Cardoso e Ney Matogrosso, e também tocou ao longo da carreira com outros mestres instrumentistas, como Guinga e Paulo Moura. É autor do livro Batuque é um Privilégio, que trata da percussão nos gêneros de música do Rio de Janeiro.
Oscar Bolão era integrante do grupo Pife Muderno, um dos maiores e mais longevos projetos da Música Instrumental no país, criado e dirigido há quase três décadas pelo saxofonista e flautista Carlos Malta. Em entrevista concedida ao radialista Tiago Alves, âncora do Armazém Cultural, Malta revelou suas melhores memórias sobre a vida do amigo Oscar Bolão, além de explicar a importância do músico para a evolução da bateria e da percussão no Brasil.
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